segunda-feira, 30 de junho de 2008

Passatempo do Mês de Julho (Especial)


Caros Leitores,

aqui vai mais um passatempo, o passatempo do mês de Julho.

Este passatempo consiste no envio de uma frase com o tema "Pai" enviadas até dia 25 de Julho.

E como Julho será um mês especial para mim, mês em que serei pai, a Editora Presença, oferece 1 exemplar da obra "O Livro do Pai" ás 10 "melhores frases com o tema "Pai".

Podem visitar http://livros-gravidez.blogspot.com/ para obterem mais informações.

Paulo Pires

As "rodas para bebés" são esperança de vida


«Relatório. Conselho da Europa dá conta do regresso desta prática Defensores do sistema avançam com argumentos éticos

O abandono de crianças mantém-se, frequentemente em consequência de pobreza ou de doença, afirma um relatório do Conselho da Europa que dá conta do regresso das "rodas para bebés" - os lugares onde se pode abandonar um recém-nascido.

Se os recém-nascidos são, frequentemente, descobertos em caixotes de lixo ou em locais públicos, outros, menos numerosos, são abandonados de forma anónima numa estrutura especial, sobrevivente da "roda para bebés" ou "roda dos enjeitados", largamente espalhada através da Europa na Idade Média.

"Assiste-se ao regresso controverso das rodas para bebés", explicou o deputado britânico Michael Hanckok, autor do relatório ontem debatido em Estrasburgo.

Na Alemanha, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia, Bélgica, Itália, "caixas para bebés" foram instaladas nos últimos anos. Acessíveis do exterior, pode-se aí abandonar anonimamente uma criança que será em seguida confiada a famílias que esperam uma adopção. Registada imediatamente, embora a mãe ainda tenha um período durante o qual a pode reclamar, a criança recebe um nome e um apelido.

No início do mês, uma nova Babyklappe [caixa para bebé] foi construída na parede de um hospital alemão. Contam-se 80 na Alemanha e algumas dezenas em países como a Itália ou a República Checa, mas o fenómeno é mundial já que o Japão acaba de criar uma em Kumamoto.

Nos EUA, desde 1999, a maior parte dos estados permite o abandono anónimo de bebés, de recém-nascidos até um ano, em locais seguros e sem risco de perseguições penais.

A "caixa para bebés" gera controversa: em muitos países, o abandono, nomeadamente selvagem, é considerado crime e este sistema é entendido como "incitação a cometer um crime e a desresponsabilizar as mães".

Os defensores do sistema avançam argumentos éticos: luta contra o aborto, prevenção dos abandonos selvagens, infanticidas e maus tratos, e a certeza de ver as crianças adoptadas. "É um mal menor, porque a vida da criança não é posta em perigo e ela torna-se adoptável", resumiu o deputado francês André Schneider.

O relatório, pobre em estatísticas sobre este tema sensível, afirma que o fenómeno do abandono "está longe de se esgotar na Europa central e oriental e é também bem real na Europa ocidental".

As mães que se separam dos seus recém-nascidos são, frequentemente, muito jovens, estrangeiras e sem autonomia.»

Fonte:Diário de Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/06/28/internacional/as_rodas_para_bebes_esperanca_vida.html

Página 'prevê' como será bebê a partir de fotos dos pais


«Site também permite imaginar como seriam seus filhos com celebridades.Serviço não tem valor científico, mas brincadeira pode virar moda em redes sociais.

Quer ver como será seu filho com seu atual parceiro, mesmo que vocês só pensem em engravidar daqui a alguns anos? Ou você prefere imaginar como seria seu sucessor se, por exemplo, você fosse casado com Britney Spears? Pelo menos para os criadores do site MakeMeBabies, tudo isso é possível.


O serviço permite que o internauta 'cruze' duas fotos - na teoria, de um homem e de uma mulher, mas o programa também aceita dois homens ou duas mulheres - e apresenta, como resultado, a cara do bebê que seria produzido pelo casal. No exemplo que ilustra esta reportagem, o G1 imaginou um possível filho da união entre os jovens Alexandre Pato, jogador do Milan, e a modelo e atriz Stephany Brito. O casal de namorados ainda nem anunciou o casamento, e não está 'grávido'.

Quem quiser também pode 'testar' sua combinação genética com celebridades ou amigos. Usuários das redes sociais MySpace e Facebook também podem 'fazer bebês' com amigos e contatos em comum.

Como para 'imaginar' o bebê o site utiliza somente as características faciais, e medidas em apenas uma foto de cada um dos pais, o resultado não tem valor científico algum. As fotos geradas são bastante primitivas - a maioria dos bebês sai com traços adultos demais.»

Fonte: G1

Link: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL612593-6174,00-PAGINA+PREVE+COMO+SERA+BEBE+A+PARTIR+DE+FOTOS+DOS+PAIS.html

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Lista de Vencedoras do Passatempo de Junho


Já se encontram disponíveis os resultados do passatempo do mês de Junho.

Em

Como diabtes podem comprometer a fertilidade


«(BR Press*) - Neste Dia Internacional do Diabético (27/06), vale alertar para cuidados com o sistema reprodutivo de homens e mulheres portadores da doença. Para funcionar bem, o sistema depende de um equilíbrio entre a mensagem hormonal e a performance dos órgãos reprodutores. "Doenças crônicas, como o diabetes, podem impactar o bom funcionamento e resultar em dificuldade para gerar um bebê", ressalta Dra. Silvana Chedid, médica ginecologista, especialista em Reprodução Humana e diretora da clínica Chedid Grieco Medicina Reprodutiva.

O diabetes tipo 2 geralmente está associado à obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições podem causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade. O diabetes tipo 1, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também pode se estender a outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e impossibilitar a gravidez.

De acordo com a Dra. Chedid, as mulheres que não mantêm o diabetes bem controlado nas primeiras semanas de gravidez têm entre duas e quatro vezes mais chances de gerar uma criança com problemas, estão mais sujeitas a hemorragias e partos prematuros.

Consciência

Mas, não é só a mulher que enfrenta problemas em relação à sua fertilidade. Os homens também são afetados pela doença. "Testes de DNA com espermatozóides de pacientes diabéticos demonstram maior quantidade de material defeituoso, que pode provocar a infertilidade masculina, problemas de gestação e abortos espontâneos, principalmente quando o paciente não sabe que está diabético", diz a médica.

Segundo ela, o aumento da doença no Brasil tem preocupado os especialistas. "O diabético costuma apresentar uma significante redução no volume de sêmen. Em cada seis casais em que um dos cônjuges é portador de diabetes tipo 2, pelo menos um precisa recorrer a um especialista para engravidar. Sem mencionar outros fatores que podem contribuir negativamente, como o consumo de álcool e fumo".

(*) Com Press Página Projetos de Comunicação.»

Fonte:Noticias Yahoo

Link:http://br.noticias.yahoo.com/s/25062008/11/saude-diabetes-comprometer-fertilidade.html

Parto sem dor é o mais novo aliado das gestantes


«26/06/2008 - 09:56

Parto sem dor é o mais novo aliado das gestantes

No site, as futuras mamães podem tirar todas as dúvidas e ver como é possível o parto sem dor.

São Paulo - As futuras mamães ganharam mais um aliado na busca por tranqüilidade na hora do parto. É o site Parto sem dor ( www.partosemdor.com.br ), idealizado pelo médico anestesiologista Dr. Cássio Henrique Arruda Régis e que mostra às gestantes que é possível ter um parto, independente do método escolhido, absolutamente sem dor.

Por todo o site, as mamães conhecem um pouco da história do parto psicoprofilático, normal e cesárea e quais as alternativas que a medicina moderna oferece para que elas passem por este importante momento sem sofrimento. Dentro do site também está explicada a origem da dor durante o parto e os problemas que ela pode causar à mãe e à criança.

A idéia nasceu da vivência do médico Dr. Cássio Régis, que sempre conviveu com a questão da dor no parto. "Quando era criança via a minha mãe dando aulas sobre o parto sem dor. Agora, depois de formado em medicina e conhecendo mais profundamente a área, resolvi criar este site para ajudar as mulheres. Não podemos admitir que elas sofram até hoje em um momento tão único e especial."

Todas essas informações do site foram levantadas com a experiência do Dr. Cássio e de uma equipe de médicos ginecologistas e obstetras. A linguagem clara, fala diretamente com as gestantes. Outro ponto importante foi a criação da identidade visual do site, feita pela TotalBrand. A empresa utilizou cores claras e aconchegantes como azul, rosa e amarelo, além de imagens de nuvens e flores que remetem ao conforto e aos sonhos. Tudo criado para trazer informação e tranqüilidade para as gestantes.

O site também conta com uma seção de depoimentos de mamães atendidas pelo Dr. Cássio e que falam suas experiências do parto sem dor. Além de um espaço para fotos e bate-papo, um canal para as gestantes tirarem suas dúvidas com o médico |www.partosemdor.com.br | Por: PR Newswire»

Fonte:Revista Fator

Link:http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=44102

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bebés sentem mais dor do que o que se pensava


«O choro não é apenas sinónimo de dor. Há muitos mais sinais aos quais os pais têm de estar atentos.

Um estudo feito por uma equipa do University College London sugere que os bebés recém-nascidos sentem mais dor ou desconforto do que aquilo que se pensava, não apenas quando choram, mas também quando dobram pés e pernas, arqueiam as costas, esticam os dedos e fazem caretas.

Os especialistas analisaram a actividade cerebral de 12 bebés, alguns prematuros, durante o teste do pezinho que, através de algumas gotas de sangue, detecta possíveis doenças genéticas e infecciosas. O estudo, divulgado na publicação científica Public Library of Science: Medicine, verificou que expressões faciais, como caretas, olhos espremidos e testa franzida já eram suficientes para indicar que os bebés estavam sentindo dor.

Segundo a coordenadora do trabalho, Rebeccah Slater, "os bebés choram quando estão com dor, mas também o fazem quando estão com frio, fome, cansadas ou estressadas. é preciso os pais estarem atentos e tentar identificar a motivação".»

Fonte: TVNET

Link:http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=29304

Cesariana aumenta risco de asma em crianças, diz estudo


«Os bebês nascidos por cesariana têm 50% maior risco de desenvolver asma do que aqueles que nascem pelo parto normal, segundo estudo baseado em dados do Registro Médico de Nascimentos do Instituto de Saúde Pública Norueguês.

Avaliando informações sobre 1,7 milhões de nascimentos ocorridos no período entre 1967 e 1998, os pesquisadores descobriram que bebês nascidos com ajuda de instrumentos como vácuo e fórceps tinham 20% maior risco de desenvolver a doença respiratória; aqueles nascidos de cesariana planejada tinham 40% maior risco; e a cesariana de emergência aumentava as chances de ter asma em 60%.

Embora o estudo não explique as razões dessa relação, os autores apresentaram duas hipóteses que poderiam ajudar explicar como o tipo de parto afeta o risco de asma. "A primeira é que os bebês que nasceram por cesariana não são expostos a bactérias de suas mães durante o parto, o que é prejudicial para o desenvolvimento do sistema imunológico", disse o pesquisador Mette Christophersen Tollånes.

A outra hipótese é que os nascidos por cesariana têm mais problemas respiratórios após o nascimento porque são menos expostos a hormônios do estresse e à compressão do tórax, mecanismos que contribuem para esvaziar os pulmões do líquido amniótico. "É provável que isso possa afetar negativamente a função pulmonar em longo prazo", acrescentou o cientista.

Porém, essas teorias não conseguem explicar porque a cesariana planejada representa menos risco de asma do que o procedimento emergencial. "É possível que haja outras causas comuns que possam induzir a necessidade de cesariana e o desenvolvimento de asma", concluíram os autores.

por UOL»
Fonte:Primeira Edição
Link:http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=3189

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Enfermeiras ensinam mães


«Ser mãe é uma alegria imensa, mas o peso da responsabilidade traz também muita angústia e incerteza, sobretudo na primeira vez. Para ajudar os pais a lidar com a nova experiência, as enfermeiras da Maternidade do Hospital de Santo André, em Leiria, criaram um serviço inédito de acompanhamento posterior à alta médica, que funciona 24 horas por dia.

"Os nossos meninos são de ouro, por isso nós queremos que as suas mães se sintam seguras para cuidar deles e que não vão a correr para a Urgência ao primeiro choro", disse a enfermeira-chefe Cesaltina Sousa, dinamizadora do projecto ‘Buáaa’, salientando que, nos dias após o parto, as mães estão frágeis e vulneráveis, precisam de partilhar as dificuldades e experimentam alterações de humor que "podem passar ou não".

Em prática desde Maio do ano passado, o projecto ‘Buáaa’ foi a forma encontrada pelas enfermeiras da Maternidade para apoiar os pais e o bebé nas primeiras dificuldades, ajudar e esclarecer dúvidas, medos ou ansiedades, orientar sobre os cuidados a ter em casa, apoiar e incentivar a amamentação, despistar complicações com o bebé e detectar de forma precoce situações de risco.

Os casais são informados do serviço antes do parto, quando fazem a visita pré-natal ao Hospital, ficando a conhecer as instalações e os procedimentos. Depois, durante o internamento, a mãe é entrevistada por uma enfermeira, que procura conhecer as principais dificuldades, ansiedades e esclarecer dúvidas. E no dia após a alta médica, as mães são contactadas por telefone por uma das enfermeiras de serviço na Maternidade, para saber se precisam de algum apoio.

As mães e outros familiares do bebé também podem, a qualquer momento, contactar a Maternidade do Hospital, pois "o telefone está sempre no bolso de uma das enfermeiras de serviço", explicou Cesaltina Sousa.

ACOLHIMENTO A IMIGRANTES

O Hospital de Santo André, que no ano passado prestou assistência a 345 941 pessoas, 73 mil das quais com menos de 18 anos, foi distinguido com o prémio ‘Hospital do Futuro 2007/2008’, pelo apoio dedicado aos estrangeiros, no âmbito de um projecto específico de acolhimento e de integração de imigrantes. Segundo a administradora, Alexandra Borges, "os profissionais deparam-se todos os dias com as dificuldades de comunicação, escassez de informação e desconhecimento social e cultural dos imigrantes", o que veio a exigir uma intervenção "activa" no seu acolhimento e integração. Para isso, foi criada uma bolsa de tradutores e os impressos são em várias línguas.

O BANHO DO BEBÉ É UM MOMENTO ÚNICO

O banho é um momento único e de grande intimidade entre os bebés e os pais, mas nos primeiros dias surgem receios, que podem ser vencidos com a ajuda das enfermeiras. Assim, o difícil torna-se fácil.

"AGORA É FÁCIL PERCEBER O CHORO" (Rita Ferreira)

A Maria nasceu no dia 11 de Abril, na Maternidade do Hospital de Santo André, em Leiria. A mãe, Rita Ferreira, considera a filha um bebé "muito dinâmico e activo", pois dorme muito pouco. "No princípio assustava-me, estava à espera de que ela dormisse 12 ou mais horas, mas depois de falar com as enfermeiras percebi que não havia qualquer problema", disse Rita Ferreira, revelando que já utilizou a linha ‘Buáaa’ "várias vezes".

Na sua opinião, trata-se de um serviço "muito útil, pois até à primeira consulta no pediatra surgem muitas dúvidas. Além disso, o apoio é prestado por profissionais que têm a informação certa e que estão disponíveis a qualquer hora".

Para Rita Ferreira, o mais difícil foi perceber por que é que a Maria chorava: "Agora é fácil identificar ou perceber a razão do choro, mas nos primeiros dias estava tão cansada e preocupada que entrava em desespero", contou a jovem mãe, que não se cansa de elogiar a "ajuda preciosa" das enfermeiras da Maternidade do Hospital de Leiria: "Elas são o nosso anjo da guarda, não só enquanto estamos internadas, mas também depois de voltarmos para casa."

O parto deixa as mães muito vulneráveis, como aconteceu com Rita Ferreira, que recorda um dos dias do internamento: "Senti-me supercansada e dei por mim a chorar, sem saber o que fazer, até que uma enfermeira se apercebeu, veio ter comigo e disse-me para ir descansar porque ela tomava conta da Maria. Foi um alívio enorme poder dormir descansada, sabendo que a minha filha estava em boas mãos."

PERFIL

Rita Ferreira tem 29 anos e foi mãe pela primeira vez em Abril. Reside com o marido, Rui Ferreira, de 25 anos, em Riachos, concelho de Torres Novas. São ambos chefes de secção, mas em duas empresas de distribuição diferentes e concorrentes. A gravidez foi acompanhada por uma médica com consultório em Torres Novas. A Maria foi um bebé muito desejado, por isso os pais estão a viver este período com muita felicidade, desfrutando de cada gracinha da filha.

"OS AVÓS TAMBÉM LIGAM" (Cesaltina Sousa, Enfermeira-Chefe)

Correio da Manhã – Como é prestada esta ajuda pós-parto?

Cesaltina Sousa – Durante o internamento, nós falamos com os casais, sobretudo com as mães. Fazemos uma entrevista em que procuramos avaliar como estão, física e emocionalmente.

– E sobre o recém-nascido?

– Também perguntamos se o recém-nascido está a ser amamentado ou se o leite é artificial, quantas vezes é alimentado, se bolsa ou vomita. Também é importante saber se adormece com facilidade ou se tem cólicas, entre outras questões.

– E depois da alta médica?

– No dia após a alta médica, as mães sabem que nós vamos telefonar para casa, entre as 15h00 e as 20h00. Mas, a qualquer hora, elas ou os familiares mais próximos, como os avós do recém-nascido, podem telefonar para nós, para esclarecer qualquer dúvida. O que nós pretendemos é deixar as mães mais serenas, calmas e tranquilas, pois assim estão em melhores condições de cuidar dos seus bebés.

– Este tipo de apoio tem sido muito solicitado?

– Sim. Recebemos muitas chamadas, até de pessoas que não passaram pela nossa Maternidade mas que sabem da existência da linha. Quando é necessário encaminhar as pessoas para os Centros de Saúde, nós telefonamos para lá e avisamos da chegada dessas pessoas.

CONTRAPONTO

AMAMENTAÇÃO

O ambiente deve ser tranquilo, para haver uma boa comunicação entre a mãe e o bebé. A mãe deve colocar-se numa posição que seja confortável para ambos.

CHORO

Os bebés choram sempre, pois usam o choro para comunicar com os adultos. Muitas vezes não está associado a causas físicas, mas à necessidade de afecto e de segurança.

SEGURANÇA

A cadeirinha para transportar o bebé em viagem deve adequar-se ao seu peso e idade e estar bem colocada no carro para minimizar os efeitos de eventuais incidentes.

TENHA EM ATENÇÃO

ALIMENTO COMPLETO

Durante a amamentação, o bebé não precisa de ingerir qualquer outro líquido, pois o leite materno é um alimento completo. Além disso, proporciona um bom desenvolvimento do bebé, aos níveis biopsico-sociais.

MIMOS

É importante tentar perceber por que é que o bebé está a chorar. Pode ser cólicas, frio, calor, roupa desconfortável, fralda suja ou pode apenas querer ser mimado.

VIGILÂNCIA

As crianças não devem ser deixadas sozinhas, pois essa é a única forma de prevenir acidentes, nomeadamente em casa ou nos locais onde costuma ir brincar.

GRAVIDEZ A DOIS

A participação do pai no acompanhamento da gravidez, no nascimento e nos primeiros dias de vida do bebé é fundamental. Pode e deve colaborar em todas as actividades da vida diária, mesmo que a mãe assuma um papel mais activo. Toque, abrace, converse com o bebé, para se aproximar dele e o fazer sentir seguro e acarinhado.

SAIBA MAIS

244 817 031

É o número de telefone deste serviço de apoio pós-parto do Hospital de Santo André.

4289

Desde Maio do ano passado, foram recebidas e efectuadas 4289 chamadas nesta linha de apoio.

2460

No ano passado, nasceram na Maternidade do Hospital de Leiria 2460 bebés.

927

Nos primeiros cinco meses deste ano, já houve 927 nascimentos naquela Maternidade.

18

Toda a equipa, constituída por 18 enfermeiras especializadas, está envolvida no serviço.

NOTAS

MÃES ADOLESCENTES

As taxas de gravidez na adolescência são mais elevadas nas grandes cidades do que nas zonas rurais do nosso país.

NATALIDADE DIMINUI

Nos últimos 20 anos têm vindo nascer cada vez menos bebés. A taxa de natalidade é dez bebés por cada mil habitantes.

ALIMENTAÇÃO CUIDADA

As grávidas devem ter cuidados acrescidos com a alimentação. A fruta e os legumes devem ser de consumo diário.

Isabel Jordão»

Fonte:Correio da Manha

Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=8243E052-2411-49CE-8446-79C4051C3C25&channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF

Pulseira electrónica não é infalível nem resolve tudo na vigilância dos bebés


«Maternidades. O controlo de acessos num serviço de Obstetrícia e Pediatria é fulcral para garantir a segurança dos recém-nascidos. O tema voltou a ganhar força com um novo rapto sábado passado em Penafiel. O recurso a pulseiras electrónicas voltou a ser apresentado como o melhor sistema de vigilância Um segundo rapto de um recém-nascido no mesmo hospital, em apenas dois anos, trouxe de novo a discussão da segurança das maternidades para o primeiro plano dos debates. À cabeça, surge, de novo, a pulseira electrónica como sistema maior da vigilância dos bebés dentro das unidades hospitalares.

O DN foi esclarecer esta ideia com Nuno Montenegro, director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São João, no Porto, onde o sistema é utilizado desde 2006. O médico assegura que, como forma de vigilância, as pulseiras electrónicas não resolvem tudo, porque, como os outros sistemas electrónicos, estão sujeitas à avaria. "O sistema que está no hospital em pleno, desde 2006, avaria esporadicamente", confessa aquele responsável pelo serviço. E recorda que as pulseiras devem ser um complemento de segurança e que, se não existem outras normas, outras regras de conduta, "o serviço está perdido". "Há regras básicas que devem ser rotina de todos os funcionários", adianta Nuno Montenegro, começando no próprio transporte dos bebés do piso do bloco de partos para o do serviço, e que deve ser pensado antecipadamente e não momentos antes de ser efectuado.

O sistema de segurança actualmente em vigor no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São João procura, de acordo com Nuno Montenegro, funcionar como um esquema cumulativo de medidas de segurança, em que um nível vai completar o nível anterior e onde a pulseira electrónica é somente mais um elo na cadeia.

Primeiro passo: uma pulseira de identificação no punho do bebé

É a norma mais básica e utilizada em todas as maternidades do País. Consiste numa pequena pulseira plástica, colocada no pulso do recém-nascido ainda no bloco de partos. A pulseira contém dados como o nome da mãe, os dados de um cartão que se encontra no berçário.

Segundo passo: colocação de uma pulseira electrónica no tornozelo do bebé

Ainda no bloco de partos, e antes subir para o serviço de Ginecologia e Obstetrícia, é colocada uma pulseira electrónica no tornozelo da criança. O sistema de alarme monitoriza constantemente o local onde está o bebé. Entra em funcionamento pouco tempo depois de colocado no recém-nascido. Se, sem aviso, uma criança passa uma porta do serviço sem antes ser desactivada a pulseira, de imediato é accionado o alarme sonoro e visual do serviço. O hospital entra de imediato em alerta e a vigilância em todas as saídas é de imediato reforçada.

Terceiro passo: as mães são primeiras e maiores vigilantes dos recém-nascidos na maternidade

De acordo com Nuno Montenegro, e facilmente constatável ao falar com algumas progenitoras ainda no hospital, as mães são as primeiras e maiores vigilantes dos seus filhos. Se, por algum motivo, uma mulher se ausentar do quarto por breves instantes, a solução imediata, à falta de uma enfermeira ou do pai, é simples: fica a companheira de quarto a olhar pelo recém-nascido. Tarefa partilhada por todas e que, assim, procura evitar ao máximo os períodos em que o bebé fica sozinho no quarto. A medida nem sequer precisa de ser aconselhada pelos médicos. São as próprias mulheres que o decidem e tomam a iniciativa de tomarem conta do bebé de outra mãe quando ela tem de se ausentar momentaneamente.

Quarto passo: câmaras de vigilância apontadas para as saídas do serviço

Todos os corredores da Obstetrícia e Pediatria têm câmaras de videovigilância apontadas a áreas críticas. Nomeadamente para as portas de saída. O objectivo é permitir identificar, de forma rápida, qualquer saída indevida deste serviço. Actualmente, por força das obras existentes no Hospital de São João, a vigilância das saídas é ainda mais importante.

Quinto passo: porta com código digital secreto

A porta de acesso tem instalada uma fechadura com código digital e cujo segredo só os funcionários do serviço conhecem. O código é alterado periodicamente e a chave de acesso é sempre divulgada durante a reunião matinal. Quem, por algum motivo, não marcar presença na reunião, só poderá saber a nova chave junto de uma chefia e apenas em local apropriado. "Nunca se diz qual é o código de acesso no meio dos corredores", explica Nuno Montenegro.

Sexto passo: porteiro tem uma lista das mulheres internadas e controla a entrada das visitas

Junto à única porta de entrada no serviço, a do código digital, encontra-se, das 08.00 às 20.00, um porteiro ao qual é entregue, logo pela manhã, uma listagem de todas as mulheres internadas em Obstetrícia e Pediatria. Deste modo, pretende-se igualmente controlar de melhor forma a entrada e saída das visitas, já que cada pessoa terá de se identificar e indicar o nome da internada que pretende visitar. As visitas de familiares ocorre apenas das 18.00 às 20.00.

Sétimo passo: saída do serviço permitida com alta e se toda a documentação estiver assinada e carimbada pelo pediatra e obstetra

Para abandonar o serviço, na altura da alta, com o bebé, a mãe ou o pai têm de se apresentar no secretariado administrativo do serviço e apresentar dois boletins: o de saúde da grávida e o de saúde infantil do recém-nascido. Os dois boletins têm de estar assinados e carimbados pelo obstetra e pelo pediatra, respectivamente, antes de ser autorizada a saída. "A assistente administrativa não entrega nenhum documento que diga respeito a benefícios sociais, sem que sejam apresentados os dois boletins", explica Nuno Montenegro. Mesmo à saída do hospital podem ser pedido pelos seguranças estes documentos. »

Fonte:Diário de Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/06/21/sociedade/pulseira_electronica_e_infalivel_res.html

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Evento Gratuito - Yoga para bébes

A actividade é o Babyoga (Yoga para Bebés) e estão a docorrer neste momento aulas experimentais gratuitas em Lisboa e Porto.

Penso que seja do interesse das mamãs em experimentar sem qualquer custo.


Contacto do blog e do site: http://babyogaportugal.blogspot.com e www.babyogoportugal.com .

Aproveitem estas iniciativas.

Últimos dias do passatempo!!!




Boa ponte (se for o caso) e bom São João para todos.

Bebés com otites não devem usar chupeta


«O uso de chupeta pode permitir que as bactérias migrem com maior facilidade de secreções no nariz para o ouvido.

Os recém-nascidos com tendências a apanhar otites devem evitar a chupeta, sugere uma estudo realizado na Holanda, noticia a BBC.

Na pesquisa foram analisadas 476 crianças holandesas com menos de quatro anos de idade e 216 usavam chupeta.

Os cientistas concluíram que o risco da reincidência de infecções no ouvido aumentou em 90 por cento entre os que tinham o hábito de usar a chupeta.

Os cientistas do University Medical Center, de Utrecht, disseram que os resultados obtidos sugerem que a primeira infeccção pode aumentar a susceptibilidade da criança a futuras infecções no ouvido.

O uso de chupeta pode permitir que as bactérias migrem com maior facilidade de secreções no nariz para o ouvido, referem os cientistas. TVNET»

Fonte:TVNET
Link:http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=29098

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Cientistas criam simulador para reacções de um bebé


«Medicina. Tornou-se possível, graças a um projecto a ser apresentado nos próximos dias em vários países europeus, reproduzir situações críticas com recém-nascidos que servirão para a melhor formação do pessoal médico e técnicos de enfermagem. Simulador grava procedimentos realizados. Boneco interactivo é útil para recriar situações críticas

Um grupo de cientistas latino-americanos desenvolveu um boneco interactivo que permite estudar as reacções fisiológicas de um recém- -nascido e as funções vitais, revelava ontem o diário espanhol El Mundo. Este é o primeiro simulador neonatal a ser lançado a nível mundial e permitirá a gravação dos procedimentos realizados.

O boneco apresenta as características de um recém-nascido, com 3,5 quilos e 51 centímetros de altura. Reproduz as funções vitais, possui pupilas dilatáveis e cordão umbilical.

O objectivo é o de fornecer aos especialistas um instrumento que permita simular situações potencialmente perigosas para o recém-nascido e permitir o treino adequado de médicos e outro pessoal hospitalar nas unidades de neonatologia.

Foram concebidas duas versões deste simulador, que vai ser apresentado na Europa nos próximos dias. A primeira reproduz os primeiros minutos de vida de um recém-nascido. O segundo modelo, mais sofisticado, permite simular situações que obrigam a acompanhamento em unidades de cuidados intensivos. É possível, por exemplo, observar se o neonato chora ou não, se apresenta flacidez muscular ou outros sintomas que poderiam indiciar problemas cardiovasculares. Além disso, é também possível simular intervenções cirúrgicas que, em casos reais, apresentam grave risco mortal.

Este modelo permite a gravação dos procedimentos operados e tem, por isso, também utilidade para o ensino das técnicas de neonatologia. Mas, como refere ao diário espanhol um dos intervenientes no projecto, o professor Raúl Alasino, "nada substitui ainda o ensino convencional, porque o simular não imita a realidade a 100%".»

Fonte: Diário Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/06/20/ciencia/cientistas_criam_simulador_para_reac.html

Maternidades nacionais seguem exemplo do Hospital de Viseu


«Texto de Ana Filipa Rodrigues
O sistema de pulseira electrónica para controlar os bebés que vai ser instalado na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, foi introduzido em Portugal pelo Hospital São Teotónio de Viseu, em 2006.

O presidente do Conselho de Administração da infra-estrutura viseense, Alexandre Ribeiro, afirma que os "hospitais nacionais estão a seguir o exemplo do hospital da província".
O "HUGS", assim se designa o sistema, foi instalado para prevenir casos de rapto de bebés, como o que ocorreu no fim-de-semana passada, no Hospital Padre Américo, em Penafiel, e até a troca acidental de bebés. "O dr. José Castanheira [director da pediatria] apresentou-me, em 2006, um plano para melhorar os Serviços de Pediatria. Avancei para este sistema, porque, segundo um estudo detalhado, era o mais seguro", explica Alexandre Ribeiro, reforçando que o sistema foi importado do Canadá e introduzido na Europa pelo Hospital de Viseu.
As pulseiras electrónicas são colocadas no tornozelo do recém-nascido ainda dentro da sala de partos e funcionam através de sistema de rádio transmissão. Os dados dos bebés são monitorizados pelos serviços de enfermagem e, caso a pulseira seja quebrada, as portas dos serviços onde se encontra o bebé são, automaticamente, bloqueadas. O mesmo acontece se alguém tentar ultrapassar a barreira de segurança colocada à entrada de cada serviço.
Para além da Neonatologia, também, a Pediatria, a Urgência Pediátrica e a Obstetrícia são abrangidas pelo "HUGS", o que exigiu "um grande" investimento por parte do Hospital de Viseu. O mesmo sistema vai ser instalado na maternidade Alfredo da Costa em Lisboa até ao final do ano.
Parte substancial dos hospitais portuguesas continua a funcionar sem obedecer a normas uniformizadas de segurança e não pedem a identificação dos visitantes. O Ministério da Saúde, após o segundo rapto em Penafiel, decidiu criar um grupo de trabalho responsável por criar um conjunto de normas de segurança para os serviços de obstetrícia, neonatologia e pediatria. O conjunto de novas regras será apresentado em breve.
ed. 327, 20 de Junho de 2008»

Fonte:Jornal do Centro
Link:http://www.jornaldocentro.pt/?lop=conteudo&op=70c639df5e30bdee440e4cdf599fec2b&id=467fc60274ae2cefade0487f255c3f5d

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Como ter as noticias do "Planeamento de uma Gravidez" no vosso blog


Boa tarde,
para quem tiver um site ou um blog, e estiver interessado a ter diáriamente as noticias sobre gravidez do nosso pais ou outras relaciondas com gravidez tem aqui a oportunidade,
podem ver um exemplo em http://directorio-gravidez.blogspot.com/ do lado direito em baixo.
Para conseguirem ter 1) dirijam-se ao endereço abaixo indicado
depois 2)selecionem a cor de acordo com as cores do vosso blog,
3) carreguem em "Get Widget" (a verde) e selecionem 4)"blogger" se for esse o caso ou o suporte do vosso blog
5) carreguem em "Get Widget" e é só aceitar e defenir onde o querem colocar.

Paulo Pires

Gravidezes seguidas fazem mulheres perderem dentes, sugere estudo


«Dados recolhidos entre mais de 2.000 ex-gestantes americanas trazem associação.

Mecanismo não está claro; problema poderia advir da falta de idas ao dentista.
Nicholas Bakalar Do 'New York Times'

Um novo estudo sugere que quanto mais bebês uma mulher tem, maiores as chances de que ela perca dentes. Em uma amostragem de 2.635 mulheres dos Estados Unidos, com idades entre 18 e 64 anos e que tenham tido pelo menos uma gravidez, o número de dentes perdidos aumentou com o número de gravidezes. A associação persistiu mesmo depois do controle por idade, tabagismo, status socioeconômico e número de visitas ao dentista. O estudo está publicado online na revista "The American Journal of Public Health".

O porquê de isso acontecer não está claro, mas Stefanie L. Russell, autora-chefe do estudo e professora-assistente de epidemiologia na Universidade de Nova York, diz que uma possível razão é que mulheres grávidas simplesmente não vão ao dentista com freqüência suficiente.

“Não estou certa de por que esse é o caso,” diz ela. “Antes se pensava que mulheres só deveriam ser tratadas durante o segundo trimestre”, em parte devido ao medo dos efeitos de raios-X dentais no feto. “Mas você precisa analisar o caso individual e ver de que tipo de tratamento a mulher necessita,” diz Russel. “O tratamento preventivo durante a gravidez é realmente importante.”

Os autores citam estudos mostrando taxas de gengivite e outros problemas dentais em mulheres grávidas variando entre 30% e 100%. Embora a doença geralmente diminua depois do parto, problemas periodontais existentes podem piorar durante a gravidez.»

Fonte:G1

Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL606170-5603,00-GRAVIDEZES+SEGUIDAS+FAZEM+MULHERES+PERDEREM+DENTES+SUGERE+ESTUDO.html

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hospital de Amarante inaugura consultas externas de Andrologia, direccionadas para o aparelho reprodutivo masculino.


«O Hospital de São Gonçalo em Amarante realiza agora, pela primeira vez, consultas externas de Andrologia, sub-especialidade da Urologia, direccionada para o diagnostico e tratamento de patologias ligadas ao aparelho reprodutivo masculino.

O objectivo consiste em abordar os problemas relacionados com a disfunção eréctil, entre outros, na população masculina. A infertilidade masculina será também um dos problemas de saúde abordados na nova consulta, em complemento com as consultas de infertilidade feminina, da responsabilidade do Serviço de Ginecologia Obstetrícia do CHTS.

Está prevista a realização de entre 60 a 80 consultas mensais no Hospital de São Gonçalo, evitando assim a ida dos utentes aos Hospitais de Santo António, no Porto, ou até mesmo ao Padre Américo em Penafiel.

A consulta de Andrologia terá depois continuidade ao nível da cirurgia, sendo que, sempre que se justifique e haja indicação cirúrgica, os utentes serão intervencionados na unidade de Penafiel, a maioria em regime de ambulatório.

A intervenção em ambulatório é de resto padronizada com frequência em Andrologia, como a melhor forma de resolver a maioria dos problemas, situação que futuramente deverá ter lugar no moderno hospital de proximidade de Amarante, que entra em funcionamento em 2011, para o qual está prevista uma forte componente de ambulatório.

As consultas de Urologia já foram iniciadas em Fevereiro.

O Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, dirigido por Joaquim Lindoro, apresenta, actualmente, uma mediana de tempo de espera de apenas dois meses ao nível da cirurgia e de cerca de 3,5 meses na consulta, tendo vindo a reduzir significativamente o tempo de espera nesta área.»

Fonte:Portal da Saúde
Link:http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/noticias/amarante+andrologia.htm

Estudo sugere que droga anticolesterol reduz chance de cesariana


«Um novo estudo sugere que remédios usados para reduzir o nível de colesterol podem ajudar a minimizar o risco de cesarianas de emergência em mulheres grávidas.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha, sugere que o alto nível de colesterol pode reduzir a força das contrações, comprometendo a possibilidade de partos naturais.

O estudo analisou 4 mil casos de gravidez. Entre mulheres acima do peso - e que tem níveis maiores de colesterol no sangue - houve maior incidência de cesarianas de emergência.

Os pesquisadores realizaram testes de laboratório com tecidos de músculos retirados do útero de mulheres acima do peso.

Os testes revelaram que, nestes casos, a força da contração dos músculos é menor. Isso aconteceria, segundo o estudo, devido à falta de cálcio nas células do músculo.

Os pesquisadores acreditam que os altos níveis de colesterol podem ser a origem do problema, já que a substância prejudica as membranas das células.

Os cientistas de Liverpool sugerem que estatinas – fármacos que reduzem o nível de colesterol – sejam usados por mulheres grávidas com problema de colesterol nos últimos três meses da gravidez. Essa medida reduziria a probabilidade de se precisar fazer uma cesariana de emergência.

'Interessante'

O ginecologista da University College Hospital London, Patrick O'Brien, disse que o estudo feito em Liverpool "é interessante".

"Se nós conseguirmos achar uma forma de reduzir as chances de cesariana de emergência nestas mulheres, será ótimo", disse ele.

"Mulheres acima do peso têm um risco maior de complicação como trombose e infecção, então elas se beneficiariam com isso."

No entanto, ele diz que médicos evitam recomendar estatinas para mulheres grávidas porque o nível de colesterol tende a aumentar naturalmente durante a gravidez. Isso poderia ser um sinal de que o colesterol é importante para o desenvolvimento do feto.

O'Brien também disse que há outros fatores que levam as mulheres acima do peso a necessitarem cesarianas de emergência. Por exemplo, mulheres acima do peso tendem a dar à luz bebês maiores, o que dificulta partos naturais.»

Fonte:BBC

Link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080618_colesterol_cesariana_dg.shtml

Congelar óvulos para gravidez futura é seguro para bebês, diz estudo


«Filhos de gestação adiada não parecem sofrer qualquer problema.

Índice de problemas é o mesmo das crianças nascidas por meios normais.
Da EFEO congelamento de óvulos pelo processo de vitrificação para uma gravidez adiada é um método seguro que, inicialmente, parece não representar perigo para a eventual prole, diz um estudo dirigido por Ri-Cheng Chian, da Universidade McGill, de Montreal (Canadá).

Segundo o estudo, publicado pela revista "Reproductive Biomedicine Online", o índice de defeitos de nascença entre as crianças fruto de óvulos vitrificados é de 2,5%, porcentagem comparável ao de nascimentos naturais ou por fecundação in vitro.

Os resultados do estudo poderiam encorajar muitas mulheres, que tem a carreira profissional como prioridade, a estudarem a possibilidade de recorrer ao método para adiar sua gravidez, diz o jornal "The Times".

"Caso eu tivesse duas filhas de 35 anos, solteiras, mas que desejassem preservar sua fertilidade até mais tarde, recomendaria a elas o uso desta técnica. Também aconselharia caso elas tivessem 20 ou 25 e quisessem recorrer a ela por motivos sociais", declarou Chian ao jornal britânico.

"Não podemos dizer ainda que é 100% seguro, mas estamos começando a reunir provas suficientes de que (o método) não representa perigo, até onde sabemos", explicou o cientista.Segundo Chian, a American Society for Reproductive Medicine (ASRM) recomenda o congelamento de óvulos por razões sociais apenas para testes clínicos, já que ainda não há informação suficiente disponível.Gillian Lockwood, diretora médica da Midland Fertility Services, que oferece este tipo de serviço no Reino Unido, declarou ao mesmo jornal que estas são as provas que sua empresa procura."Acho que chegará um momento em que será considerada uma perversão negar a uma mulher a possibilidade de usar seus próprios óvulos congelados para ficar grávida", declarou Lockwood.

Até 95% dos óvulos vitrificados superam este processo, frente a 50% ou 60% dos conservados por outras técnicas de congelamento mais antigas.Segundo a doutora Lowckwood, uma parcela de suas pacientes se submete a este processo por motivos sociais, outra parte por sofrer câncer e uma terceira por razões éticas.

O congelamento custa no Reino Unido entre 2.520 euros e 3.780 euros (US$ 3.913 e US$ 5.870) mais um valor anual pelo armazenamento dos óvulos.A vitrificação funciona assim: primeiro o ovário da mulher é estimulado por medicamentos para que produza uma quantidade extra de óvulos. Após este processo, eles são extraídos com uma agulha inserida pela vagina.

Os óvulos são desidratados e tratados com um anticongelante para depois serem congelados rapidamente ou vitrificados e armazenados pelo tempo que for necessário.Quando a mulher estiver disposta a ser mãe os óvulos podem ser fecundados in vitro e os embriões serão implantados no útero.»

Fonte: G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL603823-5603,00-CONGELAR+OVULOS+PARA+GRAVIDEZ+FUTURA+E+SEGURO+PARA+BEBES+DIZ+ESTUDO.html

terça-feira, 17 de junho de 2008

Aumento do abono de família publicado hoje em Diário da República


«16.06.2008 - 16h25

Por Lusa
O Diário da República publicou hoje a portaria do Governo que estabelece o aumento do abono de família para as famílias mais carenciadas. A medida entra em vigor a 1 de Julho.

Durante o debate, a 21 de Maio, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou um aumento de 25 por cento para os dois escalões mais baixos de rendimentos, o que traduz um aumento de 34 euros, no caso do primeiro escalão, e um aumento de 28 euros, no segundo escalão (crianças com idade igual ou inferior a 12 meses).

Uma família com um filho que antes recebia o abono de família de 135,4 euros vai passar a receber a partir de Julho 169,8 euros.

No caso das famílias que integram o segundo escalão e que só têm um filho, o aumento será de 112 euros para 140,8 euros.

A portaria hoje publicada também prevê aumentos nos abonos para as crianças com mais de 12 meses (passam a ser de 42,25 euros para o primeiro escalão e de 35,21 euros no segundo escalão).

Além disso, as famílias com dois filhos vão ver ainda aumentada a majoração desse abono, passando a receber além do abono mais 42,45 euros por filho (em vez dos anteriores 33 euros), no primeiro escalão, e 35,21 euros (em vez dos anteriores 28,17 euros).

A majoração aplica-se só a crianças entre os 12 e os 36 meses de idade, a partir do nascimento ou integração de uma segunda criança, no mesmo agregado familiar.

Se as famílias tiverem mais de dois filhos, então a majoração sobe para 84,9 e 70,43 euros, no primeiro e segundo escalão, respectivamente, por cada um dos filhos.

O governo decidiu também actualizar o abono de família pré-natal, para valores de 169,8 euros, no primeiro escalão, e para 140,83 euros, no segundo escalão de rendimentos.

Este ano, o Estado espera gastar mais 60 milhões de euros com o aumento em 25 por cento do abono de família, segundo declarações do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva, a 21 de Maio.

Anualmente, o Estado gasta cerca de 700 milhões de euros com o abono de família e esta medida deve aumentar para 820 milhões de euros esse custo anual.

Esta medida abrangerá 900 mil beneficiários, um valor que representa 65 por cento dos beneficiários totais deste abono, segundo o ministro Vieira da Silva.»

Fonte:Público
Link:http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1332483

Hospitais falham no incentivo à amamentação nos EUA, diz governo


« da Associated Press, em Atlanta

A maioria dos hospitais norte-americanos não faz muito para promover a amamentação. Esta é a conclusão do primeiro estudo nacional sobre o tema realizado nos Estados Unidos.

Numa escala de zero a 100, a média nacional de apoio às mães para que amamentem seus filhos ficou em 63, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), do governo norte-americano.

Os resultados da pesquisa são desanimadores, segundo Deborah Dee, epidemiologista do CDC que é co-autora do estudo. "Há muito o que melhorar", afirma a médica.

Estados da costa oeste tiveram as pontuações mais altas, e os do sul, as mais baixas. Vermont e New Hampshire lideram o ranking, com média de 81 pontos. Arkansas está no fim da lista, com 48 pontos.

Independentemente dos números, o estudo apontou que ações que inibem a amamentação ocorrem em todo o país. Cerca de um quarto dos hospitais dão fórmulas (leite em pó) ou outros suplementos para mais da metade dos recém-nascidos saudáveis. A prática é comum mesmo quando as mães estão aptas e querem dar leite materno à criança.

Dos hospitais que oferecem líquidos aos bebês, 30% dão água com açúcar e 15% dão água. Especialistas dizem que não há razões nutricionais para essa prática, mas que é comum ofertar esses líquidos para acalmar as crianças. Algumas vezes, isso é feito para testar a habilidade da criança em se alimentar --mesmo que não seja necessário.

Benefícios e desafios

A amamentação é considerada benéfica para a mãe e para a criança. O leite materno contém anticorpos que protegem os recém-nascidos de infecções. Estudos mostram também que bebês alimentados no peito têm menos risco de se tornarem adultos obesos.

Mas o ato pode ser frustrante para novas mães, tanto pela dor nos mamilos quanto pela sensação de que não se está produzindo leite suficiente. Por isso, é importante que elas sejam orientadas e encorajadas a amamentar desde os primeiros dias do nascimento, ressalta Sheela Geraghty, especialista em lactação do Cincinnati Children's Hospital Medical Center.

"É ótimo que os hospitais e maternidades passem por essa avaliação. Afinal, se as mães não tiverem apoio nesses lugares, onde terão ajuda?", diz Sheela.

A pesquisa foi baseada em questionários preenchidos no ano passado em cerca de 2.700 hospitais e maternidades. Entre os quesitos avaliados estão ações de apoio, como aconselhamento e deixar mãe e filho juntos, e práticas inibidoras, como suplementação alimentar do recém-nascido e inclusão de leite em pó no kit entregue às mães como presente.»

Fonte:Folha on-line

Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u412052.shtml

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Cientistas capturam momento da ovulação


«Cientista belga diz à revista que as fotos são as primeiras já feitas de tão perto.
A revista New Scientist publicou em sua edição desta semana fotos que mostram o momento em que o ovário libera o óvulo. A revista diz que as fotos, capturadas pelo ginecologista belga Jacques Donnez durante uma operação, são as primeiras já feitas de tão perto. Donnez, da Universidade Católica de Louvai, disse à revista ter presenciado o momento da ovulação "por acaso" enquanto fazia uma histerectomia parcial - retirada do útero - em uma mulher de 45 anos.

(Momento exato da ovulação (Foto: BBC))

Nas imagens, é possível ver o óvulo emergindo do folículo, um saco vermelho cheio de fluidos localizado nos ovários (área clara). Ao ser expelido, o óvulo vem envolvido em uma espécie de gelatina amarela contendo células. Ele então entra nas trompas de falópio e é levado até o útero.

O óvulo em si tem o tamanho de um "ponto final" e o ovário mede até cinco centímetros.

Donnez disse à New Scientist que a liberação do óvulo era entendida até então como um processo de "explosão", mas que a ovulação à qual testemunhou durou pelo menos 15 minutos.

"Essas fotos são extremamente importante para entender melhor o mecanismo", disse o ginecologista à New Scientist.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL598182-5603,00-CIENTISTAS+CAPTURAM+MOMENTO+DA+OVULACAO.html

"Parto é só alegria"


«15/06 - 12:49 - Luísa Pécora

O que mais assusta as mulheres ainda é a dor do parto, motivo que levou a dona de casa Priscila Santos, 24 anos, a contrariar o médico, que indicava parto normal, e pedir cesárea em suas duas gestações. Na segunda cirurgia, a cicatriz ficou infeccionada, o que lhe causou 25 dias de muita dor. Nem isso fez com que ela se arrependesse da escolha.

“Só não faria a cesárea se fosse proibida”, diz Priscila. “Eu até admiro as mulheres que têm parto normal. Precisa ter muita coragem, coisa que não tive e não tenho.”

A doula Carla Cristina garante que a dor do parto pode ser manejada com ambiente calmo, luz menos agressiva, massagens, mudança de posição, acupuntura, cromoterapia, água morna e apoio emocional tanto do marido quanto dos profissionais envolvidos.

A ginecologista Carolina Ambrogini aprova o trabalho das doulas e também acredita que uma mulher bem orientada sofre menos durante o parto. “As contrações são de fato muito dolorosas, mas hoje já temos anestesia de parto, não é uma coisa que não dá para suportar”, explica. “A mulher que já vai assustada, acreditando no que colocaram na cabeça dela, não se mantém lúcida e se desespera com qualquer dor.”

Os relatos de algumas mulheres podem servir de incentivo para quem tem sente medo. Alessandra Godinho, 29 anos, doula, educadora perinatal, consultora em aleitamento materno e mãe de dois filhos, é categórica: “Parto é só alegria”, classifica ela, que compara as sensações do parto com as provocadas por uma relação sexual.

“Assim como ter uma primeira relação sexual pode doer, também existe possibilidade de prazer. O parto é um evento sexual, social, espiritual e fisiológico, um rito de passagem onde uma mulher se torna uma mãe”, conclui, recomendando às gestantes o documentário “Parto Orgásmico”, que pode ser assistido no site www.orgasmicbirth.com

A advogada Adriana Poças Rezende, 38 anos, reforça o coro com o relato de seu parto que, depois de muita divergência com a médica que insistia na cesárea, foi realizado em casa, em uma espécie de piscina que a doula armou em seu banheiro, embaixo do chuveiro. “A dor não é pouca, mas passa. As três últimas contrações, quando acabaram, foram prazerozíssimas. Na hora da expulsão, gritei ‘é agora’ e não senti absolutamente nada”, conta ela, que diz ter tido não um, mas três orgasmos durante o parto. “Três orgasmos e recebi meu filhote sem remédios, anestesias, mãos estranhas e luvas geladas”, completa.

Segundo a ginecologista Carolina Ambrogini, a sensação de prazer é causada porque, durante o parto normal, ocorre uma grande elevação de um hormônio chamado ocitocina, que é associado ao orgasmo e responsável pela contração do útero.

E até quando o assunto é vaidade as defensoras do parto normal têm argumentos. Segundo a doutora Lena Peres, a mulher que não faz cirurgia pode voltar as atividades físicas mais rápido, e já começar a queimar os quilinhos ganhos durante a gravidez. Ser natural tem suas vantagens.»


Fonte:Último Segundo
Link:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia_saude/2008/06/15/parto_e_so_alegria__1361241.html

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Badajoz deu à luz 495 bebés



«Perto de meio milhar de bebés (495) de mulheres portuguesas nasceu no Hospital Materno-Infantil de Badajoz, desde o encerramento da maternidade de Elvas, a 12 de Junho de 2006. Os números são avançados por Marcelino Moreno, director daquela unidade. O responsável diz que no total já foram acompanhadas em Badajoz 1471 grávidas oriundas dos concelhos de Elvas e Campo Maior, 746 das quais necessitaram de internamento hospitalar durante o período de gravidez.

"Mais de 90 por cento das grávidas de Elvas e Campo Maior vêm a Badajoz, apesar de também poderem optar por Portalegre e Évora, o que, para nós, é uma satisfação", disse o médico espanhol .

Os responsáveis da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) – que engloba os hospitais de Portalegre e Elvas – dizem que a opção das mulheres por Espanha se deve, sobretudo, à curta distância entre os municípios da raia e a cidade espanhola.

"As grávidas optam por Badajoz, não pela melhor qualidade dos serviços, mas pela proximidade a Campo Maior e Elvas (11 quilómetros),disseaoCM Luísa Lopes, directora clínica da unidade de Saúde do Norte Alentejano.Aresponsável acrescentou que as grávidas continuam a ser acompanhadas em Portugal durante um grande período da gravidez.

Apenas a ecografia morfológica às 20 semanas de gestação é feita em Badajoz. O período de gravidez é vigiado pelo médico de família no centro de Saúde local e na consulta de obstetrícia. Voltam a ser acompanhadas em Espanha a partir das 38 semanas.

"Nada temos a apontar ao atendimento e aos cuidados prestados.Deixaram a família acompanhar o parto, mesmo de madrugada, o que não acontece em Portugal, disse ao CM a família de Sónia Carapinha, uma das primeiras parturientes portuguesas a dar à luz em Badajoz depois do encerramento da maternidade de Elvas, em Junho de 2006.

APONTAMENTOS

CUSTOS
O parto em Badajoz – 1500 euros – é mais barato do que os realizados em Elvas, cerca de 2000 euros. O maior volume de nascimentos em Espanha dita a diferença.

FUNDAÇÃO
A Fundação Mariana Martins, que geriu a maternidade até ao encerramento, luta agora pela alteração da renda que a ULSNA paga pelo espaço da antiga sala de partos.

MODIFICAÇÃO

O terceiro piso do Hospital de Elvas foi transformado numa zona dedicada à mulher e à criança. Consultas, acompanhamento e aconselhamento pré e pós-parto acontecem no espaço da antiga maternidade.

AMBULÂNCIAS
Desde o encerramento da maternidade de Elvas foram dois os partos efectuados em ambulâncias de bombeiros. As mulheres não chegaram a tempo a Badajoz.


Pedro Galego com Lusa»

Fonte:Correio da Manhã

Maternidade: portuguesas escolhem engravidar depois dos 40


«Mães cada vez mais tarde

Em 2003, três portuguesas tiveram o primeiro filho depois dos 50 anos e uma quarta deu à luz pela segunda vez aos 51 anos. Números que têm seguido uma tendência de crescimento, acentuado ainda mais quando se fala da maternidade a partir dos 40.

É aquilo que os especialistas chamam de gravidez na 5.ª década, uma situação que, em dez anos, ganhou cada vez mais adeptas no nosso país, o que é confirmado pelos números: de 1,7, a percentagem aumentou para 2,6. Só em 2003, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), 2899 mulheres acima dos 40 optaram por aumentar o agregado familiar, mais do que aquelas que decidiram ter um filho aos 20 anos (2794). “Um valor elevado se tivermos em conta o número total de partos”, explica Teresinha Simões, ginecologista e obstetra na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

Esta realidade não é exclusiva de Portugal. A moda de ter filhos cada vez mais tarde existe um pouco por todo o Mundo e parece ter vindo mesmo para ficar. Nos Estados Unidos, entre 1991 e 2001, a percentagem de mulheres que teve o primeiro filho depois dos 40 anos aumentou 70 por cento. “Tendência que se verifica também um pouco por toda a Europa”, afirma a especialista.

Maior esperança de vida, métodos contraceptivos mais eficazes e uma maior aposta na vida profissional são algumas razões que podem explicar por que é que as mulheres escolhem ter filhos cada vez mais tarde. “Há mais e mais mulheres a estudar e, a partir do momento em que isso acontece, surge a perspectiva de uma carreira”, refere Teresinha Simões. “Para muitas, um filho pequeno é interpretado como um entrave à sua vida profissional.
”MITO A DEITAR POR TERRA
Desenganem-se, no entanto, aquelas que pensam que se pode engravidar em qualquer idade. Apesar de todos os avanços tecnológicos, a menopausa mantém-se na mesma altura, limitando a idade fértil das mulheres. “Existe muito o mito, hoje em dia, que se pode engravidar em qualquer altura, mas a fertilidade depois dos 40 é muito inferior há que existe entre os 25 e os 30 anos”, explica Teresinha Simões. “É importante que as mulheres que decidem engravidar depois dos 40 tenham noção que vai ser cada vez mais difícil”, acrescenta.

E não é só a diminuição da fertilidade que importa ter em conta. Quanto mais tarde engravidar, maiores são os riscos que a mulher e o bebé vão correr. Por exemplo, enquanto a taxa de aborto natural aos 20 anos é de 10 por cento, acima dos 45 ela sobe para os 90 por cento. “Ou seja, em cada 100 gravidezes, 90 não vão chegar ao fim”, alerta a médica.

A este factor junta-se ainda a possibilidade acentuada de anomalias cromossómicas (como a trissomia 21), o risco duas vezes superior de hipertensão (problema que vai condicionar a evolução da gravidez, provocando atrasos no desenvolvimento do feto), uma maior probabilidade de um parto prematuro, assim como um risco quatro vezes superior de morte ‘in utero’. “Ou seja, ter o primeiro filho depois dos 40 é de evitar. Até porque, apesar da esperança de vida ser maior, quem tiver um filho aos 50 anos, vai ter filhos adolescentes aos 70, numa altura em que não há a mesma paciência para gerir os problemas da idade.

”IDADE POUCO ACONSELHÁVEL
As razões para aumentar a família em idade mais jovens são muitas, mais ainda sabendo-se que a gravidez depois dos 40 pode mesmo condicionar a esperança de vida das grávidas, como explica Teresinha Simões. “A gravidez tardia pode aumentar o risco de cancro da mama ou piorar problemas cardíacos que a mulher já tenha. E pode acontecer que a mãe não esteja cá para ver os filhos crescer.”

GESTAÇÕES COM FINAL PRECOCE
Uma avaliação feita entre as mulheres que tiveram bebés na Maternidade Alfredo da Costa (MAC) em 2002, 2003 e 2004, cujos números foram ontem apresentados no 3.º Congresso da MAC, revela que houve 22 mulheres com mais de 45 anos assistidas naquela unidade, ainda que a idade média das parturientes tenha sido os 46.

A comprovar que a gravidez acima dos 45 está associada a maiores complicações, estão os 68,2 por cento dos casos em que se verificaram nas futuras mamãs seguidas na MAC. Problemas que, em 41 por cento das situações, obrigaram mesmo a um internamento, sendo o motivo mais frequente, segundo os especialistas, a ameaça de parto antes do tempo.

Nenhuma das grávidas chegou à 39.ª semana de gravidez. A média de idade gestacional foi 37 semanas e, em 86,4 por cento dos casos, tornou-se necessário recorrer à cesariana. A MAC foi ainda mais longe e avaliou a escolaridade materna que, em 50 por cento dos casos, revelou-se superior ao 12.ª ano.

EXCEPÇÕES COM AJUDA DA CIÊNCIA
Aos 66 anos, a romena Adriana Iliescu, professora universitária na reforma e autora de livros infantis, tornou-se a mulher mais velha do Mundo a ter um filho. Proeza conseguida apenas com auxílio da procriação medicamente assistida, mas que mereceu duras críticas por parte de diferentes grupos da sociedade, desde políticos a religiosos. Críticas que não pareceram incomodar a sexagenária, incapaz de esconder a alegria de ser mãe pela primeira vez, apesar da idade para ser avó. “Não me preocupo com os dias que virão”, afirmou, em declarações à Imprensa. “Ninguém pode prever o futuro”, acrescentou.

Mas Iliescu não foi a primeira mulher a ter um filho depois dos 60. A polémica já tinha sido lançada em 1994, depois de uma mulher de 63 anos ter dado à luz. Mais tarde, em 2001, uma francesa de 62 anos deu origem a nova discussão sobre qual a idade limite para se ter filhos. Na altura, um médico francês, membro da Comissão de Ética daquele país, mostrava-se chocado. “A minha maior preocupação é, sobretudo, pela criança que, quando tiver 20 anos, vai ter uma mãe com 82.

”É para determinar que tipo de adultos vão ser as crianças com pais diferentes do considerado a norma que se estão a realizar alguns estudos a nível mundial. As opiniões dos especialistas dividem-se: há os que acreditam que não existirá qualquer trauma, enquanto outros defendem que mães muito velhas não vão ter condições para acompanhar os seus filhos durante todo o tempo que estes vão precisar.

"UMA CRIANÇA ILUMINA A VIDA"
“Quando a minha segunda filha nasceu, tinha outra disponibilidade e consciência que não existiam quando tive a primeira”, conta a actriz Rita Ribeiro. Depois de, com pouco mais de 20 anos, ter sido mãe pela primeira vez, adiou a vontade de ter mais filhos por motivos profissionais. A vida intensa no teatro assim não permitia, até que, aos 42 anos, acolheu um novo rebento na família. Uma gravidez planeada, sem medo do que o futuro tem reservado, apenas o desejo de viver ainda mais tempo e com uma melhor qualidade de vida possível. É que, afirma, a idade não importa. “O que conta é o nosso espírito e, nele, sou mais jovem que muitas mulheres mais novas que eu.

”Maria tem hoje oito anos. Pouco menos que os dois sobrinhos, netos da mãe, de 11 e nove. Mas não foi o facto de ser avó que impediu Rita Ribeiro de fazer crescer a família. “Achei que, como já tinha passado de menina a avó, era tempo de olhar para a minha vida e ter mais uma criança. O meu sonho, desde cedo, era ter muitos filhos e ainda não excluí a ideia de ter mais um.

”A actriz não pensa nas dificuldades que o futuro lhe reserva, nas crises da adolescência que ainda estão para vir ou nos conflitos que, enquanto mãe, vai ter de gerir. pelo contrário, diz-se pronta para os dramas típicos da adolescência e para acompanhar a filha, que costuma chamar de “rainha”, em tudo o que for necessário. Afinal, conta, “uma criança ilumina a nossa vida e lembra que todos temos uma criança dentro de nós”.

EXTREMOS
Em 2003, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 3860 jovens com idades entre os 13 e os 18 anos tiveram filhos. No outro extremo, 2899 mulheres com mais de 40 anos deram à luz em idêntico período. Destas, 697 foram mães pela primeira vez.

ADOLESCENTES
Ainda de acordo com o INE, das 1166 jovens de 17 anos que, em 2003, tiveram bebés, 64 fizeram-no pela segunda vez e duas pela terceira.

NÃO PLANEADA
Um estudo realizado pela Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, que avaliou 146 grávidas com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos, revelou que a grande maioria tinha uma gravidez não planeada. Em 20 casos, a gravidez foi interrompida por malformação fetal e situação de risco para a saúde psíquica da adolescente.

NÚMEROS A SUBIR
Ainda na MAC, considerada a maior maternidade do País, a percentagem de grávidas assistidas com mais de 40 anos passou de 3,8, em 2003, para 4,3 durante o ano passado.

MADEIRA LIDERA
Das quatro mulheres com mais de 50 anos que, em 2003, tiveram bebés, uma era universitária, enquanto as outras três tinham escolaridade elevada. Quanto à sua origem, uma era do Algarve, a segunda do Norte do País e duas da ilha da Madeira, região que é a campeã na percentagem de mulheres que engravidaram com mais de 40 anos, seguida do Norte e da Grande Lisboa.

MARIDOS JOVENS
Quando se avalia a idade dos maridos da mães depois dos 50, verifica-se que uma grande percentagem destas mulheres tem companheiros mais jovens, com uma média de idades na casa dos 30 anos.

CULPA DO TRABALHO
Sylvia Ann Hewlett, uma economista norte-americana que foi mãe pela primeira vez aos 51 anos, escreveu um livro sobre a maternidade tardia e chegou à conclusão que é resultado de uma aposta feita pelas mulheres na sua carreira. Realidade comprovada pelos números – de acordo com uma sondagem, um terço das 1658 profissionais de sucesso nos Estados Unidos não tem filhos aos 40 anos.

Carla Marina Mendes»

Fonte:Açores.com

quinta-feira, 12 de junho de 2008

AP(in)Fertilidade lança novo site



«Joana Borges

Data: 2008-05-21



A Associação Portuguesa de (in)Fertilidade acaba de lançar o seu novo site - www.apfertilidade.org . Este espaço apresenta-se agora como um portal informativo, integrando Site, Fórum e um Blog institucional. Tem como objectivo apoiar todas as pessoas que em Portugal têm problemas de fertilidade, assumindo-se como uma plataforma informativa, promovendo uma maior aproximação entre a associação, a sua comunidade e a população em geral.

Os visitantes têm a oportunidade de consultar informação completa sobre o que é a infertilidade e o seu diagnóstico, técnicas de reprodução com vídeos actualizados todas as semanas, clínicas, custo médio dos tratamentos, medicação e legislação em vigor. A associação coloca no site comunicados, notícias e artigos de opinião, testemunhos reais de pessoas que passaram por esta problemática e até uma galeria de fotos de bebés gerados com a ajuda médica.

O Fórum APFertilidade é uma das áreas mais frequentadas e com maior força, sendo um espaço de partilha de experiências pessoais onde todos podem participar, e onde são trocadas cerca de 500 mensagens por dia.Dentro dos projectos de solidariedade social, está disponível online informação sobre os Grupos de Apoio, com uma abrangência nacional, e cujo objectivo fundamental é promover o contacto directo e pessoal entre os membros, promover a troca de experiências, prestar esclarecimentos de dúvidas e poder falar entre iguais.

A partir do site os visitantes poderão ainda preencher um formulário de inscrição para se tornarem associados da AP(in)Fertilidade e desta forma consultar informação sobre os inúmeros benefícios dos protocolos estabelecidos, nomeadamente, nas áreas médica e de bem estar, nas quais os associados poderão beneficiar de generosos descontos em consultas, tratamentos de fertilidade, ginásios e spas, farmácias, entre outras entidades com as quais a associação tem vindo a estabelecer protocolos.

Segundo Cláudia Vieria, presidente da AP(in)Fertilidade “o www.apfertilidade.org pretende assim, ser mais uma forma da associação se aproximar dos muitos casais com problemas de fertilidade, prestar o seu apoio e informação e também fomentar o sentimento associativo que una estes casais e que os leve a lutar pela sua causa, mostrando-lhes que não estão sozinhos nesta caminhada.”

Sobre a AP(in)Fertilidade

A Associação Portuguesa de Infertilidade (API) foi legalmente constituída no dia 20 de Maio de 2006, culminando um movimento cívico e associativo em torno da infertilidade. Duas décadas após o início da procriação medicamente assistida em Portugal, período marcado pela distribuição desigual dos centros públicos, pela ausência de legislação específica, pela limitação no acesso a diversas técnicas, pela falta de informação e por um manifesto desinteresse pelas questões (psicológicas, sociais e económicas) relacionadas com a infertilidade, a API nasceu como um projecto fundamentalmente destinado a apoiar, informar e defender as pessoas inférteis.



Fonte: Best News®»

Fonte: Médicos de Portugal
Link: http://www.medicosdeportugal.pt/action/2/cnt_id/1943/


Fonte:Médicos de Portugal

Musicoterapia... uma terapêutica musical


«Dr.ª Gisela Teixeira, Psicóloga Clínica
Data: 2008-05-14


Já alguma vez conseguiu relaxar ao ouvir música? Já alguma vez ouviu uma música que imediatamente lhe despertou sentimentos fortes ou o transportou para alguma recordação especial? Já alguma vez sentiu como que uma força interior ao ouvir música? Alguma vez cantou uma canção de embalar para tranquilizar um bebé? Se respondeu "Sim" a alguma destas questões, então já experimentou o poder da música.

Poder esse com história milenar. Há 2000 anos a.c., quando o imperador da China queria saber como andavam as coisas nas suas províncias, convocava os músicos de cada uma delas para que tocassem para ele, e de acordo com a música que embalava o seu povo, o imperador sabia se este estava bem ou mal. Durante a Segunda Guerra Mundial, médicos e enfermeiros americanos constatam que os veteranos de guerra que beneficiam de algumas sessões musicais restabelecem-se rapidamente de traumas físicos e psíquicos.

De facto, a resposta ao som musical permite avaliar os estados físico, cognitivo, comportamental, emocional e comunicativo. A música e o som afectam a actividade muscular, a respiração, a tensão arterial e o metabolismo, e desempenham função de apoio ao processo de mudança dos indivíduos. Segundo Mário de Andrade (1999), a música é equiparável aos medicamentos mas numa prespectiva de dosagem inversa, porque na terapêutica musical, ao contrário da medicamentosa, aos doentes insensíveis deve diminuir-se a dose (músicas mais fáceis, sem grande complexidade).

Dada a capacidade simbólica da música e a sua credibilização como um instrumento eficaz no plano terapêutico, nasce a Musicoterapia. A Musicoterapia é uma ciência paramédica que utiliza a música e os seus elementos (Som, Ritmo, Melodia, Harmonia) através do canto, movimentos, expressão corporal, dança, etc., a fim de atender às necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas; e, desenvolver potenciais e/ou restaurar funções de optimização intra e/ou interpessoal, melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento (Federação Mundial de Musicoterapia, 1996).

O objectivo principal da musicoterapia não é a música, nas suas vertentes mais desenvolvidas, ou seja, Saber, Ensinar ou Tocar. Mas sim, fazer entender que em terapia, a música é um meio e não um fim. Tem o poder de criar vivências emocionais correctivas num ambiente livre, seguro e protector. Pode também ser o alívio do sofrimento psíquico através de produções no mundo dos sons. Não interessa que tipo de sons, de música ou de ruídos que os pacientes produzem, mas que produzam, que os criem, que através deles expressem os seus sentimentos e emoções (Lecourt , 1988).

Fonte: Projecto Artémis»

Fonte: Medicos de Portugal
Link: http://www.medicosdeportugal.pt/action/2/cnt_id/1939/

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Menina ou menino? Uma pergunta difícil de responder para quem nasce com sexo indefinido


«Nacional | 2008-06-10 11:15

A simples pergunta "É menina ou menino?" nem sempre tem uma resposta imediata. A dificuldade baseia-se no facto de, anualmente, uma em cada 4.500 crianças nascer sem o sexo definido, um "trauma" para os pais bem conhecido dos médicos.
Quando um bebé nasce pode ter um aspecto masculino mas não ter os testículos na bolsa ou ter um pénis que não se formou normalmente porque o orifício (uretra) não se desenvolveu.

Há outros casos em que a criança tem um clítoris maior do que aquilo que seria de esperar e os pequenos lábios não se abriram, não se sabendo se é uma menina em que o clítoris cresceu muito ou um menino em que o pénis não se desenvolveu normalmente.

Estes casos são alguns dos exemplos das doenças do desenvolvimento sexual, antigamente designadas por intersexos, que se estima que afectem cerca de 20 crianças portuguesas por ano, disse em entrevista à agência Lusa o chefe de serviço de cirurgia pediátrica do Hospital D. Estefânia, Paolo Casella.

"Quando olhamos para um bebé com estas características a primeira coisa que temos de perceber é se ele é masculino ou feminino do ponto de vista físico e genético", explicou.

Por outro lado, é importante saber se a mãe fez alguns tratamentos hormonais ou se começou a produzir hormonas masculinas devido à existência de um tumor.

"O que acontece é que a mãe está a gerar uma criança do sexo feminino, mas essa criança está a ser influenciada por hormonas do sexo masculino produzidas pela mãe ou pelo feto e a criança vai virilizar", adiantou o cirurgião.

"Dependendo dos genes e das hormonas, o embrião vai desenvolver-se em testículos ou ovários", sublinhou o médico, frisando que a maioria dos casos tem solução.

Uma delas é uma cirurgia correctiva inovadora que está a ser praticada há mais de um ano em Portugal e que consiste em não retirar os corpos cavernosos que formam o pénis e escondê-los por debaixo dos grandes lábios da vagina.

"Antigamente cortava-se ou dobrava-se os corpos cavernosos, só que quando havia erecções eram dolorosas", disse. A nova cirurgia permite à pessoa reverter, caso não se sinta de acordo com a sua identidade sexual, justificou o médico.

Paolo Casella mostrou à Lusa uma das duas intervenções cirúrgicas deste tipo que realizou no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.

Tratou-se de uma menina com menos de um ano que foi virilizada e que os pais quiseram operar, porque vivem num ambiente onde as pessoas não aceitam esta situação.

Apesar desta intervenção cirúrgica representar um passo em frente no âmbito do tratamento destas situações, o médico ressalva que "nem sempre é possível de realizar, nem sempre deve ser feita".

Este é um dos argumentos da Sociedade Norte-americana de Intersexo, que defende que a maioria das operações feitas na infância deve ser deixada para quando o jovem já é capaz de decidir sobre o que quer fazer.

Mas a precocidade da operação resulta muitas vezes da vontade dos pais e dos médicos em corrigir a situação.

Para os pais é sempre um "trauma" quando são confrontados com uma situação destas e pedem aos médicos para resolver o problema o mais rapidamente possível.

"É uma emergência social", frisou Paolo Casella, afirmando que estas doenças têm de ser tratadas "precocemente" por uma equipa multidisciplinar (endocrinologista pediátrico, pediatra, geneticista, pedopsiquiatra e cirurgião).

A decisão é sempre tomada em conjunto com os pais e baseada em vários exames médicos para se obter um diagnóstico mais preciso e a terapêutica aplicada ser a mais correcta em relação a cada uma das situações.

Muitas das doenças do desenvolvimento sexual são diagnosticadas à nascença, mas há casos que só são detectados mais tarde, como a síndrome da insensibilidade parcial aos androgéneos (hormonas masculinas) em que a criança parece uma menina mas por dentro é um menino.

Estes casos são diagnosticados mais tarde, porque não aparece a menstruação. "Só nessa altura é que são investigados porque pode aparecer um tumor", explicou.

Mas ainda pode acontecer uma situação mais complexa: a síndrome de completa insensibilidade aos androgéneos.

"A criança nasce como menina, desenvolve-se normalmente como menina, mas não tem útero, nem vagina e tem testículos", sublinhou.

O médico contou à Lusa o caso de uma mulher que estava grávida de gémeos (duas meninas) e que a amniocentese revelou que uma das crianças era "46,XY" (menino) e outro era "XX" (menina).

"Nasceram duas meninas do ponto de vista físico, só que uma delas era 46,XY (um menino)". Ou seja, tem testículos que produzem testosterona, mas os tecidos não a recebem e o corpo vai desenvolver-se no sentido feminino apesar de ser masculino.

Nesse caso, foram retirados os testículos da criança, porque na resistência parcial, mais do que na resistência total, podem vir um dia mais tarde a desenvolver cancro.

A menina, que tem agora cerca de dois anos, foi tratada sempre como uma menina porque os pais entenderam que devia ser assim, mas geneticamente vai ser um menino.

No entanto, disse o médico, "quando olhamos para ela e para a sua irmã gémea esta menina parece um menino, porque é muito mais forte, mais alta e mais agressiva".

Alguns estudos indicam que essas mulheres virilizadas muito precocemente quando chegam à vida adulta identificam-se como sendo femininas, mas depois em termos de orientação sexual vão mudar, sentindo-se atraídas por outras mulheres.

Paolo Casella diz que é preciso fazer passar a mensagem de que as doenças de desenvolvimento sexual "não são um drama e que há solução para estes casos".

Lusa / AO online»

Fonte: Sçoriano Oriental

Link:http://acorianooriental.sapo.pt/noticias/view/171640